sábado, 23 de julho de 2016

THOSE PEOPLE, dirigido por Joey Kuhn. Estreou nos EUA em Maio/2016. Se eu tivesse que fazer uma associação deste filme com qualquer outra coisa do mundo, certamente seria a canção "Carter and Cash" do Tor Miller. E acho que não haveria nenhuma outra maneira (ok, certamente hajam outras) para descrever a trama e o sentimento que dela se extrai. Filme (e por que não música?) retratam a história de Charlie e Sebastian, dois jovens amigos de infância que curtem suas juventudes ("and all the while the world") com um festeiro grupo de amigos ("running wild, trying to set myself free"na cidade de Manhattan ("we'll paint the town until it all burns down"). Charlie é um talentoso artista que se apaixona ("caught in a fever that's so pure and true") pelo amigo riquinho e solitário. As antíteses artista x riquinho vão ser exploradas ao máximo ao longo do filme, resultando em sonhos desfeitos - "fleeting dream"- e em um coração partido que nunca desiste - "heartbeat like it never could stop". Sebastian condiciona Charlie às suas vontades ("don't worry girl, I'll always gonna be around"), até que Charlie conhece Tim e percebe (talvez não com tanta clareza) que precisa se afastar pra poder seguir com sua vida adiante ("I walked away, never look back"). Uma daquelas triviais e deliciosas histórias de amor que podem ou não ter um final feliz, abrindo os olhos para o que realmente importa: a vontade de viver o sentimento que existe dentro da gente (como Celine abriu os olhos de Jesse em Antes do Amanhecer - "Se há algum tipo de magia nesse mundo... deve estar na busca de compreender alguém, compartilhar algo. Eu sei, é quase impossível conseguir, mas... quem se importa realmente? A resposta deve estar na busca").

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